sexta-feira, 5 de março de 2010

O calor que vem do vinho




As receitas podem variar consoante as latitudes do globo mas o vinho aquecido é apreciado um pouco por todo o mundo. Indispensável sobretudo no norte da Europa para animar as almas no combate contra o mais impiedoso dos frios, na Alemanha onde lhe chamam "Glühwein, na Inglaterra onde é "Mulled Wine" e em França onde é tratado, como aqui, por "Vin Chaud". No Chile é "Navegado", provavelmente por ter sido trazido por via marítima pelos espanhóis.


As variações são tantas quantas as mãos que as preparam mas assentam essencialmente em vinho adoçado, condimentado com especiarias (com canela, baunilha, gengibre, cravinho ou até mesmo pimenta) e aquecido. Ao "Glögg" escandinavo é adicionado vodka ou brandy. E o nosso Vinho Quente pode muito bem levar um cheirinho de Vinho do Porto ou Aguardente. Também há quem o enriqueça com um toque de citrinos ou lhe junte passas e/ou amêndoas para um efeito crocante. O importante mesmo é que seja cálido.


As fotografias são do nosso (também repórter fotográfico extraordinário) Ricardo Santeodoro. Só não nos peçam para revelar a receita do Quiosque de Refresco, que tanto prazer nos deu a aperfeiçoar. Porque o segredo é mesmo a alma do Vinho Quente. E nós preferimos que venham desfrutá-lo connosco...

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