terça-feira, 22 de julho de 2014

Refresco quer dizer "cool"


"Os Quiosques de Refresco são quatro, neste momento, e espero que daqui por uns dias sejam cinco, com a abertura de mais um ali à frente da Sé de Lisboa. Os quiosques foram uma ideia que me surgiu porque ando muito a pé, não tenho carta nem carro, e estava sempre a esbarrar com quiosques fechados antigos. Fazia-me alguma pena e aquilo tornou-se um exercício: "ora vamos lá imaginar como é que se pode devolvê-los à vida dos nossos dias?" Fizemos um trabalho de pesquisa também, sobre o que é que os quiosques na sua história tinham vendido e uma dessas coisas eram refrescos. E fomos à procura dessas receitas tradicionais dos refrescos. Também porque senti que depois de várias décadas de refrigerantes talvez fosse o momento em que as pessoas talvez lhes apetecesse outra vez uma coisa mais natural, com menos corante, menos aromatizante... Fomos à procura dessas receitas e hoje há uma pessoa que está todo o dia numa cozinha a fazer limonadas e outras bebidas que nós vendemos."

"Isto deu início a um segundo negócio, de Xaropes de Refresco. Começámos exactamente com o Capilé e a Groselha. Na altura em que decidimos abrir os quiosques fomos à procura do que havia no mercado e descobrimos que tudo o que havia de xaropes de capilé e groselha, por exemplo, não continha um único ingrediente natural lá dentro. Continham apenas corantes e aromatizantes. Por isso encomendámos à sabores Santa Clara a fábrica que faz os rebuçados de ovo, de Portalegre, que desenvolvesse esses xaropes a partir das receitas antigas. Hoje em dia já temos a Groselha, o Capilé, o Chá Verde Gorreana, o xarope de Tangerina, o de Erva-príncipe, e agora saíram os xaropes de Tomilho-Limão e o de Limão, que está espectacular e acabámos de lançar há um mês."

Catarina Portas no programa COOLi da RTP Internacional, para rever aqui.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Pontos de encontro

O Quiosque de Refresco a abrir um tema internacional da revista Monocle, assinado por Ivan Carvalho, sobre pontos de encontro e vida "outdoors" - de Berlin a Hanoi, passando por San Sebastian ou Budapeste. Porque os quiosques voltam a ser, cada vez mais, "uma parte da vida urbana, perfeitos para o clima de Verão". E a ter "um forte impacto na comunidade".


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Capilé doutros tempos

Antes dos quiosques, eram as carroças. Como se pode ver por este vendedor ambulante de água fresca e capilé. Na Lisboa do passado, mais precisamente na Avenida 24 de Julho de 1908, num momento registado para sempre por Joshua Benoliel.