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A Time Out dedica o último número aos quiosques de Lisboa, numa declaração de amor a uma "das referências que melhor distingue a nossa cidade. (...) Os novos quiosques lisboetas souberam reinventar-se da cabeça aos pés. Nos últimos anos, muito mais rápido do que é normal - primeiro pela mão de Catarina Portas e os seus... Quiosques de Refresco - estes quiosques castiços, iguais a tantos outros, apresentaram-se à cidade de cara lavada. Com melhor aspecto, melhores serviços e, sobretudo, com muito melhor gosto. Essa mudança, que combina tendências contemporâneas e ideias revivalistas, é daqueles fenómenos que nos deve obrigar a parar, pensar e elogiar."
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"A moda é quioscar, uma palavra acabada de inventar por Diana Moreira e que a partir de agora passará a andar na boca dos lisboetas. Vamos quioscar? (...) Entre meias de bacalhau e capilé. Não há quiosque em Lisboa que se pareça com o Quiosque do refresco. A ideia, de Catarina Portas e João Regal, é recuperar o passado português, em forma de limonada, leite perfumado, orchata, ginginha, mazagran ou capilé. Mas atenção, não há cerveja. Mas há a melhor limonada do mundo (provavelmente) e sandes de fazer crescer água na boca, como a de tapenade (pasta de azeitona) e queijo de cabra, meia desfeita de bacalhau, à antiga, queijo flamengo com marmelada ou de pasta de sardinha. E é tudo caseiro, feito com produtos frescos. Típico mas gourmet. Se a esplanada do Camões estiver cheia, pode sempre ir até ao Príncipe Real ou à Praça das Flores. Há mais dois Quiosques de Refresco para descobrir."
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"Era um português, um francês e um espanhol, mas em vez de entrarem num bar foram para a Praça Luís de Camões desenhar um quiosque. O resultado é este (...) A ideia, de Catarina Portas e João Regal, em parceria com os Urban Sketchers, foi pôr toda a gente a fazer desenhos. Através do facebook e de aguns cartazes estrategicamente espalhados, apelarem ao artista dentro de cada um e lançaram um desafio: desenhar um dos três Quiosques de Refresco. O prémio seria 1000 euros por quiosque e a edição do desenho em postal. Foi assim que no 1º de Maio o Camões foi invadido por artistas verdadeiros e outros improvisados, de olhos postos no quiosque e de lápis em punho. Foi muito divertido aparecerem pessoas de todas as idades, até miúdos de oito anos, conta Catarina Portas. (...) Os felizes contemplados, um português, um francês e um espanhol - nunca é de mais repetir este início de anedota típica portuguesa - são homens experientes no que toca às artes.(...) A ideia é fazer isto todos os anos, no aniversário dos quiosques. Não só porque é muito divertido ter o Camões cheio de desenhadores, mas porque é uma forma diferente de ver a cidade, através do desenho em vez de fotografias ou filmagens. Vê? Para o ano pode ser o feliz contemplado. pelo sim, pelo não, vá trinando esse traço." Diana Moreira, Time Out 6 de Outubro 2010.
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