é o que o Quiosque de Refresco deseja a todos os seus clientes, fornecedores e amigos.
Foto de Cristiana Pena.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Abóbora para começar a semana
Há quem as use como objecto decorativo ou na celebração do Dia das Bruxas. Mas nós somos da opinião que o melhor destino a dar a uma ábobora consiste em transformá-la em sopa. Como o Creme que servimos hoje nos quiosques, no copo de beber, com uma fatia de broa de milho. Amanhã é dia de Feijão Verde, quarta de Alho Francês, quinta de Ervilhas e sexta de Bróculos. Deliciosas e reconfortantemente quentes.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Através da lente
Porque um bocadinho de vaidade só fica bem, até em estruturas de mobiliário urbano, os quiosques também gostam de se ver reflectidos nas lentes das vossas câmaras. Como aqui, nesta foto de Rita Andringa. E claro, aguardam as vossas contribuições através de geral@quiosquederefresco.pt
O ego agradece.
O ego agradece.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Um queijo que vale ouro
"O queijo Amarelo da Beira Baixa DOP Sabores da Idanha produzido pela Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa foi distinguido com o prémio Ouro no World Cheese Awards 2011 que decorreu no passado dia 23 de Novembro em Inglaterra", informa O Povo Online. E nós derretemo-nos com estas notícias...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Cenoura em sopa
Vitaminado e delicioso, o creme do dia veste-se de laranja e celebra a capacidade de nutrir e aquecer da Cenoura. Amanhã teremos Grão com Espinafres, quarta Feijão Branco com Presunto, quinta-feira Curgetes e sexta de Cogumelos. Como sempre, com uma fatia da nossa dourada Broa de Milho. Bom apetite para a sopa e para a semana.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Europeia e muito nossa
Lisboa também é a nossa cidade preferida! A capital portuguesa foi eleita Cidade Europeia do Ano 2012. O júri justificou desta forma a sua escolha: "the superb combination of vibrant downtown, historic quarters with parks and gardens and cool contemporary development. Lisbon has successfully managed to sustain its classical and modern architecture (much rebuilding was necessary after the great earthquake of 1755) and has carefully invested in and managed urbanism projects."
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Natal no Camões
O quiosque do Camões já está engalanado para receber a quadra natalícia. Decidimos fazer nossas as iluminações instaladas para a gravação deste tema musical, que têm tudo a ver com o aroma do nosso vinho quente e a promessa de celebração no ar.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Creme de Feijão Verde
Feijão verde em copo. É assim a sopa do dia, em versão cremosa para desfrutar na esplanada ou levar e bebericar pelo caminho. Amanhã é dia de Alho Francês, quinta de Ervilhas e sexta de Bróculos. Sempre acompanhadas da deliciosa e dourada Broa de Milho. E, a pedido de várias famílias, prescindimos dos caldos knorr na preparação de algumas das nossas sopas. A partir de agora, 100% naturais.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Sob o signo das especiarias
Os quiosqueiros acreditam que uma das melhores coisas que o inverno tem é o VINHO QUENTE. De regresso aos quiosques, com aquela calorosa lufada de especiarias (baunilha, cardamomo, cravinho, canela) e um cheirinho a laranja.
Este ano também temos umas deliciosas AZEVIAS: massa estaladiça por fora, recheio de batata doce por dentro. E as especiarias que lhe dão alma, claro. Vivemos este Dezembro em antecipação natalícia, sob o signo da canela & companhia.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Sopas da semana
Hora de almoço quer dizer hora de sopa nas esplanadas dos Quiosques de Refresco. Hoje há Creme de Cenoura, amanhã Grão com Espinafres, quarta Feijão Branco com Presunto. Quinta-feira é dia de Curgetes e sexta de Cogumelos. Como sempre, com a Broa de Milho da praxe. Bom apetite para a sopa. E a semana.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Laranjada Chic
Já provou a nossa laranjada? Este ano o Quiosque de Refresco encheu-se de vontade de espremer o melhor que o inverno tem e decidiu trazer aos seus estimados clientes um mimo vitaminado que também é uma bebida deliciosa, no "ponto certo de açúcar", diz quem já provou. E ainda mais especial porque, à semelhança da nossa "Limonada Chic", é feita com três formas de laranja. A nossa parte de uma receita clássica dos anos 30, tem a particularidade de incluir, além do sumo, a infusão e casca do limão. O resultado é numa bebida de textura mais macia e sabor menos amargo, um refresco absolutamente magnífico.
Nota: com um agradecimento a Margarida Brito, pelas fotografias e a preferência.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Sopas na Time Out
"Se há coisa que aquece o corpo (e a alma) em dias frios e chuvosos é um senhor prato de sopa. Mesmo com a difícil portabilidade na rota diária casa-trabalho-casa, e a chatice de o comer com os colegas no escritório (não são só as criancinhas que pingam o queixo com sopa), mesmo com tudo isso, há dias que um prato de sopa sabe pela vida. Com essa na manga, os Quiosques de Refresco lançaram um serviço de sopas para beber em copos de cartão. (...) Com um rol de sopas - cremes, na verdade - que saem à rua com dias marcados (só à semana). Às segundas pode apanhar tanto um creme de cenoura como um de abóbora, às terças há sopa de grão com espinafres ou sopa de feijão verde, às quartas feijão branco com presunto ou alho francês, às quintas há creme de curgetes ou de ervilhas, e as sextas são dias para levar um creme de cogumelos ou um de bróculos.
As sopas são feitas na mesma cozinha onde se produzem os xaropes, as empadas, os pastéis de massa tenra e as sanduíches. E além do creme (a €1,50) ainda leva uma fatia de broa de milho.
Quiosques de Refresco: Praça Luís de Camões, Praça do Príncipe Real, praça das Flores. seg-Dom 08.30-01.00"
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Sopas da semana
Estes dias de inverno exigem mimos reconfortantes e vitaminados. Em forma de cremes de legumes, por exemplo. Hoje é dia de Grão com Espinafres, amanhã de Feijão Verde, quarta de Alho Francês, quinta de Ervilhas e sexta de Bróculos. Sempre acompanhadas da dourada Broa de Milho. A provar que o inverno também tem as suas coisas boas.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Soupir" no Camões
Celina da Piedade no Quiosque do Camões, a dar-nos acordes musicais em forma de "Soupir". Foi durante a Festa do Chiado, com A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria. E nós gostamos disso.
MPAGDP apresenta Festa do Chiado ~ Celina da Piedade - ''Soupir'' from MPAGDP on Vimeo.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Uma pera em forma de música
A Música Portuguesa A Gostar Dela Própria voltou ao Quiosque do Camões para celebrar a Festa do Chiado. Pela voz de Celina da Piedade e da sua "Pera Verde", que também é uma pera doce.
MPAGDP apresenta Festa do Chiado ~ Celina da Piedade - ''Pera Verde'' from MPAGDP on Vimeo.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Menu das sopas
Hora de almoço quer dizer hora de sopa nas esplanadas dos Quiosques de Refresco. Hoje há Creme de Cenoura, amanhã Grão com Espinafres, quarta Feijão Branco com Presunto. Quinta-feira é dia de Curgetes e sexta de Cogumelos. Como sempre, com a Broa de Milho da praxe. Bom apetite para a sopa e a semana.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Quem vê Caras...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Da Abóbora aos Bróculos
terça-feira, 25 de outubro de 2011
De olhos postos no futuro
A Wallpaper de Novembro aponta as "20 principais razões para estar em Portugal". "Os pontos fortes tradicionais como as embalagens de produtos alimentares e os objectos em cortiça estão a ter uma muito moderna renascença, ao mesmo tempo que os pequenos retiros campestres e os centros de pesquisa hi-tech se juntam aos sinais de que Portugal tem os olhos postos no futuro".
Razão número 12: os Xaropes de Refresco. "Localizados em diferentes praças de Lisboa, os três Quiosques de Refresco especializam-se em bebidas de outros tempos, incluindo o xarope de groselha e o capilé, a partir de frondes de avenca e flor de laranjeira. Agora também disponíveis em garrafa."
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Sopas da semana
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Sabores de Outono
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Festa no Chiado
Os quiosques associam-se à Música Portuguesa a Gostar dela Própria e à Festa no Chiado. Amanhã às 16h00, a Celina da Piedade vai dar música ao quiosque do Camões. Uma voz que nos eleva, ao vivo e a cores. De preferência, com refresco.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Fim de semana é no quiosque
Este fim-de-semana, tragam o vosso jornal ou livro, cão ou gato, amigo ou namorado. Não deixem é de sentir na pele que bem que se está num dos nossos quiosques neste final de Verão. A escolha do refresco também fica ao vosso critério. Mas façam o favor de se divertirem.
Nota: ilustração de Enrique Flores.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Devolver os quiosques à cidade
O Destak comemora dez anos e quer saber o que mudou na vida de algumas personalidades durante esse período de tempo. Entrevista de Isabel Stilwell.
Devolver os quiosques à cidade. "Quando lançámos os quiosques, um projecto meu e do João Regal, era claro que não fazia sentido fazer deles um negócio elitista...", diz Catarina. Os fãs incondicionais do leite perfumado e dos refrescos que o digam.
Não tem medo de que associem as suas lojas e quiosques a uma romagem de saudade...
Se há coisa que me põe doida, selvagem mesmo, é quando as pessoas acham que os quiosques ou as lojas são negócios saudosistas. Não têm nada a ver com saudade, têm a ver com identidade, coisas muito diferentes, além de que só vale a pena deitar fora o passado se tivermos uma coisa melhor para pôr no seu lugar. Porque é que se há-de desdenhar uma coisa só porque é velha ou passada? Não idolatro a novidade. Para mim modernidade tem a ver com um olhar, uma atitude.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Camões by Rupert Eden
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Antes e depois
"Agora até me custa lembrar que houve um tempo em que os Quiosques de Refresco não existiam. Um ano depois de aparecerem já não podiamos passar sem eles." Um obrigado sentido à Inês Nogueira. É isto que nos faz trabalhar.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Capilé-espumante
Outra ideia para um cocktail-que-também-é-um-charme: coloque uma porção de xarope de capilé no fundo de um copo de champanhe, encha com um espumante bem fresquinho (ajuste as medidas a gosto) e guarneça com uma rodela de limão ou um pezinho de hortelã. Faz um vistaço e é delicioso como aperitivo nestes fins-de-tarde pachorrentos de Agosto.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Cocktails com Xarope
Delicia-nos saber que há muito quem prepare óptimos cocktails com os nossos xaropes. Esta contribuição chega-nos do Algarve, da Alexandra Melo: "Acabei de inventar um cocktail muito marafado!!! Xarope de groselha, do melhor (Quiosque de Refresco, claro!) e 1920. A mistura do melhor e do pior é do melhor! Muito gelo... Já está!" E a sua, qual é?!...
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Um mundo de refresco
Benvindos ao mundo de Catarina Portas. Foi aprendiza de chapeleira, trabalhou em rádios, revistas, jornais e televisões. Mas se alguma coisa a define é a vontade de pesquisar, de saber mais sobre as coisas.
"O grande luxo é pensar numa coisa e conseguir realizá-la. Isso é que é incrível. Eu sempre tive muitas ideias, digamos que o meu desporto favorito sempre foi ter ideias, mas eu não sabia que as conseguia realizar. E, de repente, um mundo inteiro abriu-se à minha frente."
Foi assim também com o projecto dos quiosques: olhar para estas estruturas negligenciadas e ver abrir-se um mundo de refresco. É na observação e na pesquisa que se encontram as ideias. os quisques nasceram de andar na rua em Lisboa (eu não guio, caminho imenso) e interessar-me-ia imenso como lisboeta ver recuperados estes quiosques antigos centenários, que eram tão bonitos e estavam fechados, a desfazerem-se (...)
"Fomos buscar receitas antigas que adaptámos, fomos buscar as estruturas antigas. E quando percebemos que só podiamos usar louça descartável, aquilo que fizemos foi pesquisar e acho que fomos os primeiros em Portugal a usar estes copos que parecem plástico mas não são, são PLA (que é amido de milho) e são totalmente biodegradáveis."
Entrevista de Enrique Pinto-Coelho, para ver e ouvir na íntegra em Dinheiro Vivo.
"O grande luxo é pensar numa coisa e conseguir realizá-la. Isso é que é incrível. Eu sempre tive muitas ideias, digamos que o meu desporto favorito sempre foi ter ideias, mas eu não sabia que as conseguia realizar. E, de repente, um mundo inteiro abriu-se à minha frente."
Foi assim também com o projecto dos quiosques: olhar para estas estruturas negligenciadas e ver abrir-se um mundo de refresco. É na observação e na pesquisa que se encontram as ideias. os quisques nasceram de andar na rua em Lisboa (eu não guio, caminho imenso) e interessar-me-ia imenso como lisboeta ver recuperados estes quiosques antigos centenários, que eram tão bonitos e estavam fechados, a desfazerem-se (...)
"Fomos buscar receitas antigas que adaptámos, fomos buscar as estruturas antigas. E quando percebemos que só podiamos usar louça descartável, aquilo que fizemos foi pesquisar e acho que fomos os primeiros em Portugal a usar estes copos que parecem plástico mas não são, são PLA (que é amido de milho) e são totalmente biodegradáveis."
Entrevista de Enrique Pinto-Coelho, para ver e ouvir na íntegra em Dinheiro Vivo.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Um manifesto pelo comércio delicado
Ser consumidor e ser cidadão são actos absolutamente compatíveis. Eu acredito que consumir é, aliás, um acto político que praticamos todos os dias. Aquilo que compramos, a quem escolhemos dar o nosso dinheiro, faz mover o mundo. Isto quer dizer que todos temos o pequeno poder de fazer mover o mundo na direcção que queremos, sempre que vamos ao supermercado, por exemplo. Não esqueçamos Gandhi que na sua luta contra os ingleses lançou o movimento swadeshi que promovia, entre outras coisas, a produção e comercialização do algodão indiano em detrimento do algodão importado da potência colonial. Resta-nos saber como queremos que o mundo e mais precisamente o país sejam.
Nas últimas décadas, a massificação tomou conta do comércio. As mesmas lojas e os mesmos produtos em todo lado, sejam marcas de luxo, cadeias internacionais ou franchisings ao metro. Centros comerciais sempre maiores, cercando as cidades e asfixiando o comércio dos centros urbanos, fingindo ruas de luz artificial e promovendo o automóvel como se não existisse amanhã. Grande distribuição cada vez mais extensa e tentacular, açambarcando mais áreas e até nichos de mercado, os grupos empresariais que as detêm cada vez mais fortes e poderosos e, sobretudo, mais omnipotentes e despóticos a vergar e a eliminar quem produz. E sem contemplações com a produção nacional ou sustentável, longe da Av. da Liberdade decorada com fardos de palha para entreter o povo. Será assim que queremos viver? E será assim que poderemos sobreviver, como país?
Eu acredito que existe uma alternativa.
Acredito que um novo comércio não só é possível como indispensável. E que esse novo comércio pode mudar o nosso dia a dia e os lugares onde vivemos, torná-los mais ricos, mais curiosos, mais belos, mais saborosos, mais sentidos, mais prósperos e mais justos.
Um novo comércio que atende ao saber e também ao saber fazer, valoriza a manufactura, admite a pequena escala, prefere a qualidade, aprecia a tradição e admira a perfeição.
Um novo comércio que vê nos seus fornecedores parceiros, que os considera e os entusiasma, que negoceia justo e com eles constrói uma relação duradoura e de confiança pois compreende que trabalhamos juntos para benefício mútuo e pelo bem comum.
Um novo comércio que quer partilhar com o seu público um produto mas também uma história, uma identidade, uma experiência única e diferente que nos enriquece a vida.
Um novo comércio que se sente parte do seu local e e da sua comunidade e por isso, sempre que a opção se apresenta prefere o que é português e o mais local possível, evitando custos ambientais de transporte, porque também se sente parte do mundo.
Um novo comércio que acredita que se pode comprar menos e melhor, opta por mercadoria útil e durável e sabe que valorizar um produto é a melhor forma de impedir o desperdício.
Um novo comércio que abraça causas sem medo porque é livre e para quem a mais excitante das obrigações é o dever de contribuir para melhorar o nosso mundo – e isso começa em nós.
Um novo comércio que tem o atrevimento de pensar que pode regenerar centros históricos desfalecidos e reiventar lugares esquecidos, se empenha em preservar o património com escrúpulo e desvelo e é capaz de provar que isso é rentável.
Um novo comércio que respeita o seu cliente, empenhando-se num serviço atento, oferecendo conhecimento e propondo preços justos.
Um novo comércio que acredita na capacidade de produção e na qualidade nacionais por princípio, estimulando uma e outra, porque sem isso não há país que sobreviva - como o momento presente demonstra de forma eloquente.
Um novo comércio que acredita em Portugal também porque percebe o potencial extraordinário da produção delicada nacional, seja na faiança, nos sabonetes, nos vinhos, nos azeites ou na flor de sal, para citar apenas casos óbvios.
Um novo comércio que não tem a obsessão de se multiplicar para se tornar omnipresente, antes prefere criar redes, nacionais e internacionais, com parceiros semelhantes reforçando assim os nichos de mercado em que opera numa escala global.
Um novo comércio que acredita que olhar para trás também é uma forma de ver o futuro e que a modernidade tem a ver com a atitude e o olhar e não forçosamente com a novidade.
A esse novo comércio somos já vários a chamar o comércio delicado. E a provar que ele é não só possível como economicamente viável. Com os pés muito bem assentes na realidade mas sim, com o idealismo à solta, livre como um bando de andorinhas.
Notas finais:
Com um agradecimento especial ao Francisco Palma Dias, poeta inventor da expressão “Comércio delicado” que tão bem exemplifica na Companhia das Culturas, turismo com causa em Castro Marim.
Catarina Portas é empresária, tendo lançado as lojas A Vida Portuguesa, especializadas nas marcas antigas portuguesas e os Quiosques de Refresco, em Lisboa, quiosques centenários que recuperaram as bebidas tradicionais lisboetas.
Diário Económico. Hoje.
Nas últimas décadas, a massificação tomou conta do comércio. As mesmas lojas e os mesmos produtos em todo lado, sejam marcas de luxo, cadeias internacionais ou franchisings ao metro. Centros comerciais sempre maiores, cercando as cidades e asfixiando o comércio dos centros urbanos, fingindo ruas de luz artificial e promovendo o automóvel como se não existisse amanhã. Grande distribuição cada vez mais extensa e tentacular, açambarcando mais áreas e até nichos de mercado, os grupos empresariais que as detêm cada vez mais fortes e poderosos e, sobretudo, mais omnipotentes e despóticos a vergar e a eliminar quem produz. E sem contemplações com a produção nacional ou sustentável, longe da Av. da Liberdade decorada com fardos de palha para entreter o povo. Será assim que queremos viver? E será assim que poderemos sobreviver, como país?
Eu acredito que existe uma alternativa.
Acredito que um novo comércio não só é possível como indispensável. E que esse novo comércio pode mudar o nosso dia a dia e os lugares onde vivemos, torná-los mais ricos, mais curiosos, mais belos, mais saborosos, mais sentidos, mais prósperos e mais justos.
Um novo comércio que atende ao saber e também ao saber fazer, valoriza a manufactura, admite a pequena escala, prefere a qualidade, aprecia a tradição e admira a perfeição.
Um novo comércio que vê nos seus fornecedores parceiros, que os considera e os entusiasma, que negoceia justo e com eles constrói uma relação duradoura e de confiança pois compreende que trabalhamos juntos para benefício mútuo e pelo bem comum.
Um novo comércio que quer partilhar com o seu público um produto mas também uma história, uma identidade, uma experiência única e diferente que nos enriquece a vida.
Um novo comércio que se sente parte do seu local e e da sua comunidade e por isso, sempre que a opção se apresenta prefere o que é português e o mais local possível, evitando custos ambientais de transporte, porque também se sente parte do mundo.
Um novo comércio que acredita que se pode comprar menos e melhor, opta por mercadoria útil e durável e sabe que valorizar um produto é a melhor forma de impedir o desperdício.
Um novo comércio que abraça causas sem medo porque é livre e para quem a mais excitante das obrigações é o dever de contribuir para melhorar o nosso mundo – e isso começa em nós.
Um novo comércio que tem o atrevimento de pensar que pode regenerar centros históricos desfalecidos e reiventar lugares esquecidos, se empenha em preservar o património com escrúpulo e desvelo e é capaz de provar que isso é rentável.
Um novo comércio que respeita o seu cliente, empenhando-se num serviço atento, oferecendo conhecimento e propondo preços justos.
Um novo comércio que acredita na capacidade de produção e na qualidade nacionais por princípio, estimulando uma e outra, porque sem isso não há país que sobreviva - como o momento presente demonstra de forma eloquente.
Um novo comércio que acredita em Portugal também porque percebe o potencial extraordinário da produção delicada nacional, seja na faiança, nos sabonetes, nos vinhos, nos azeites ou na flor de sal, para citar apenas casos óbvios.
Um novo comércio que não tem a obsessão de se multiplicar para se tornar omnipresente, antes prefere criar redes, nacionais e internacionais, com parceiros semelhantes reforçando assim os nichos de mercado em que opera numa escala global.
Um novo comércio que acredita que olhar para trás também é uma forma de ver o futuro e que a modernidade tem a ver com a atitude e o olhar e não forçosamente com a novidade.
A esse novo comércio somos já vários a chamar o comércio delicado. E a provar que ele é não só possível como economicamente viável. Com os pés muito bem assentes na realidade mas sim, com o idealismo à solta, livre como um bando de andorinhas.
Notas finais:
Com um agradecimento especial ao Francisco Palma Dias, poeta inventor da expressão “Comércio delicado” que tão bem exemplifica na Companhia das Culturas, turismo com causa em Castro Marim.
Catarina Portas é empresária, tendo lançado as lojas A Vida Portuguesa, especializadas nas marcas antigas portuguesas e os Quiosques de Refresco, em Lisboa, quiosques centenários que recuperaram as bebidas tradicionais lisboetas.
Diário Económico. Hoje.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Contra o calor, refrescar
Pérola com Refresco
Os xaropes Quiosque de Refresco, pelo seu processo artesanal de produção e pelo uso exclusivo de ingredientes naturais, são um produto premium destinado a um mercado seleccionado. Podem ser adquiridos, claro está nos três Quiosques de Refresco (Camões / Príncipe Real / Flores), nas lojas A Vida Portuguesa (Lisboa e Porto), Delidelux (Lisboa). Mas também por todo o país, em lojas gourmet ou outras. Como a encantadora Pérola do Chaimite, na Avenida Duque de Ávila 38, em Lisboa. Em destaque no último número da revista Magnética.
terça-feira, 19 de julho de 2011
"Charming pastry shop"
O Wall Street Journal deliciou-se a descobrir os atractivos de Lisboa, incluindo as gulosices da "Confeitaria Nacional (18B Praça da Figueira, confeitarianacional.com), a charming, two-story pastry shop that first opened in 1829, sells flaky, not-too-sweet pastel de nata custards. Jars of doce de abóbora (pumpkin jam, which tastes far better than it sounds) are stacked into tidy pyramids in the original glass display cases."
Um caso de longevidade no comércio da capital, à espera de ser redescoberto, ainda para mais agora com os refrescos deste vosso quiosque. Não deixe de visitar o balcão da Confeitaria na Rua dos Correeiros e matar a sede com a Groselha, o Capilé, a Limonada, o Mazagran, o Chá Gelado, a Orchata ou o Leite Perfumado.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
"Refrescos na Confeitaria Nacional"
"Razões para ir à Confeitaria Nacional nunca são demais. Já havia a desculpa dos bolos, da sala de chá no primeiro andar e da localização em plena Baixa. Agora, ainda pode matar a sede com uma das bebidas dos Quiosques de Refresco, que tem um balcão especial dnetro da confeitaria.
A ideia partiu da própria casa, que sugeriu aos responsáveis pelos quiosques - Catarina Portas e João Regal - a venda de alguns bolos nos três espaços. Durante a discussão do projecto, a confeitaria lembrou-se de criar o tal balcão virado para o exterior, onde pode provar groselha, limonada, leite perfumado, capilé, mazagran, chá gelado e orchata.
Em troca, o famoso bolo de arroz da Confeitaria Nacional está à venda também nos três quiosques do largo de Camões, Praça das Flores e Jardim do príncipe real. É possível que a oferta se alargue em breve. O Balcão, esse, estará aberto até ao final do Verão. Com perspectivas de se repetir a dose nos próximos verões.
Confeitaria Nacional
Praça da Fiqueira, 18B (Baixa).
21 342 4470. Seg-Dom 08.00-20.00"
Mariana Correia de Barros, Time Out 13 de Julho 2011.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A Baixa é fresca!
A Rua dos Correeiros está mais fresca com o novo balcão da Rua dos Correeiros, resultado da união de esforços entre a Confeitaria Nacional e o Quiosque de Refresco. Groselha, capilé, limonada chic, mazagran, chá gelado, orchata e leite perfumado, agora também à disposição do freguês da Baixa de Lisboa.
E o freguês dos Quiosques de Refresco também já pode desfrutar dos deliciosamente dourados bolos de arroz da Confeitaria, dos mais distintos que a cidade já viu, na praça Luís de Camões, Príncipe Real e Flores. Que as coisas boas da vida querem-se partilhadas. E vai de bolo de arroz; e vai de refresco!
terça-feira, 28 de junho de 2011
"A propos de Lisboa"
O Quiosque do Camões como figurante num vídeo (de Vladimir Miladinovic) que celebra o charme e o multiculturalismo de Lisboa.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Refresco na Confeitaria
O capilé (como os outros deliciosos refrescos tradicionais lisboetas) está de volta... também à Confeitaria Nacional. Desde 1829 a adoçar a Baixa Pombalina. Agora também com um balcão Quiosque de Refresco. É confirmar com os próprios olhos. E as próprias papilas gustativas.
Imagens extraídas do livro "Lisboa Gráfica" de Manuel Paula (Gradiva).
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O Quiosque de Refresco passa o Verão na Confeitaria Nacional
Foi em Paris que Baltazar Castanheiro Júnior (que, para além de artista, também era confeiteiro) provou pela primeira vez uma fatia de Gâteau des Rois e começou a cozinhar a ideia inovadora de trazer o Bolo Rei para Portugal. Mais concretamente, para o estabelecimento que o senhor seu pai, Baltazar Rodrigues Castanheiro, tinha fundado em Lisboa em 1829 e a que chamou Confeitaria Nacional. Que não servia só guloseimas açucaradas de dimensão reduzida mas haveria de se especializar em criações prodigiosas à base de açúcar e amêndoa, como as famosas lampreias. Por isso, quando os proprietários decidiram abrir o "salão de estar" (a que convencionámos entretanto chamar "de chá") no primeiro andar - um feito progressista para a época, que exigiu obras de monta - foi alvo de enorme atenção, não só da imprensa em particular mas dos lisboetas em geral (os menos gulosos incluídos).
Fornecedora da casa real (adoçou a boca a cinco monarcas, de D. Maria II a D. Manuel II) e pioneira da exportação de doces para o Brasil, a Confeitaria também era um dos poisos preferidos de Eça de Queiroz. O Eça que, como sabemos, tinha uma queda especial para as bebidas frescas típicas, pelo que também deveria frequentar o espaço para desfrutar de "todos os refrescos, vinhos especiais e pastelaria, sorvetes de variadas espécies, carapinhadas, soda nevada e a deliciosa bebida gelada a que os espanhóis chamam "chufas"" (segundo a descrição de Luís Pastor de Macedo no livro "Lisboa de Lés a Lés").
O tempo parece não ter passado pelo estabelecimento que tão bem tem sabido manter o seu charme original e, ontem como hoje, faz todo o sentido que a Confeitaria Nacional tenha decidido unir esforços com o Quiosque de Refresco para trazer os refrescos de volta à Baixa Pombalina. Agora expressamente dotada de um balcão exterior, a Confeitaria tem ao dispor da clientela sedenta os refrescos que o quiosque adaptou para os nossos dias: Groselha, Capilé, Limonada Chic, Mazagran, Chá Gelado, Orchata e Leite Perfumado.
Parceria entre Catarina Portas (A Vida Portuguesa) e João Regal (DeliDelux), o Quiosque de Refresco passou da ideia à prática quando a Câmara de Lisboa decidiu concessionar três dos mais belos quiosques antigos da capital, no Príncipe Real, Praça das Flores e Camões. Escrupulosamente recuperados, abriram ao público em Abril de 2009, com o desejo de trazer de volta sabores próprios e antigos, fresquíssimos e recriados para os dias de hoje. Através dos refrescos que lhes dão nome mas também na forma de sanduíches, bolos, sopas e bebidas várias, da ginginha ao vinho quente. Recuperando numa minúscula mas acolhedora estrutura urbana toda uma tradição lisboeta, de espaço, de tempo e de sabor. Como dizia o Eça: "e vai de refresco!".
terça-feira, 14 de junho de 2011
Do espinafre à abóbora
Quatro sopas para uma semana de quatro dias: hoje há Grão com Espinafres, amanhã Creme de Cogumelos, quinta chegam as Ervilhas e sexta é a vez da Abóbora. Sempre com a dourada Broa de Milho, para desfrutar numa das nossas esplanadas.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Pelo amor da sardinha
E eis que regressam as sardinhas, os manjericos, o colorido das festas como só Lisboa sabe fazer. Nos nossos quiosques, brilha a Sanduíche de Pasta de Sardinha com Pimentos Assados (em versão metade ou inteira), deliciosa com um vinho branco fresco. Uma experiência tradicional com cheirinho gourmet, disponível todo o ano. Porque o nosso amor pela sardinha chega (e sobra) para os 365 dias que o ano tem.
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