"Nenhuma imagem esclarece a realidade, apenas
nos confronta com a sua aparência. Este atlas de “gente da terceira
classe” contém parte da história do século XX, no que diz respeito à
condição social, ao valor do trabalho, ao conceito de pobreza, de exclusão.
Situada entre a década de 30 e a de 60 do século XX, a realidade aqui retratada está envolta em ideários políticos e/ou estéticos e apresenta-nos um continente, a Europa, num pós-guerra de humanidade crescente, de esperança na erradicação das desigualdades sociais e dos traumas da guerra.
Estas imagens não pertencem, hoje, ao continente europeu ou norte-americano, o sofrimento que transmitem foi deslocado para os designados países de “terceiro mundo”, que se poderiam aliás juntar a esta “gente da terceira classe” para melhor entendermos que nenhuma geografia nem tempo histórico detêm a exclusão e a pobreza.
Dizia Albert Camus que “a arte é a distância que o tempo dá ao sofrimento”. Sobre a distância destas imagens só a realidade nos poderá esclarecer."
Situada entre a década de 30 e a de 60 do século XX, a realidade aqui retratada está envolta em ideários políticos e/ou estéticos e apresenta-nos um continente, a Europa, num pós-guerra de humanidade crescente, de esperança na erradicação das desigualdades sociais e dos traumas da guerra.
Estas imagens não pertencem, hoje, ao continente europeu ou norte-americano, o sofrimento que transmitem foi deslocado para os designados países de “terceiro mundo”, que se poderiam aliás juntar a esta “gente da terceira classe” para melhor entendermos que nenhuma geografia nem tempo histórico detêm a exclusão e a pobreza.
Dizia Albert Camus que “a arte é a distância que o tempo dá ao sofrimento”. Sobre a distância destas imagens só a realidade nos poderá esclarecer."
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