quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fazer notícia


Há um ano atrás, os jornalistas da Visão, da Time Out e do Público não quiseram faltar à chamada e presenciaram a chegada do Quiosque de Refresco ao Camões. "À primeira vista é um simples quiosque. E à segunda ou à terceita também. A diferença está no que vai vender. Refrescos. Sim, nem mais. Limonadas, capilés, groselhas, mazagran ou sandes de bacalhau", segundo as palavras de Sara Rodrigues da Visão. "O leitor já não se deve lembrar, mas há cem anos havia cinco quiosques no Largo Camões" atirava a Time Out. "Durante anos animaram a praça, mas foram fechando até não restar nenhum. E até à última segunda-feira o largo era um deserto. Era, leu bem: acabou-se a secura. Agora há um quiosque de refrescos no Camões."

E Sara Rodrigues esmiuçava... "Os Quiosques de Refresco são uma ideia desenvolvida por Catarina Portas e João Regal que está quase a sair do papel depois de terem ganho em hasta pública, o concurso (refira-se que um dos concorrentes era sueco) para a exploração de três quiosques: Praça das Flores, Praça do Príncipe Real e Praça Luís de Camões em Lisboa. Se os dois primeiros já estavam nos devidos locais, o último, depois de ter estado estacionado no Porto de Lisboa, na Rua Artilharia 1 e, nos últimos 15 anos, no Jardim das Amoreiras, foi recuperado e assentado, na passada segunda-feira, 9, no Camões."

Catarina Portas explicou ao Público que "já tinha esta ideia há algum tempo. Para a concretizar estudei aquilo que os quiosques tinham sido e como se poderiam adaptar aos dias de hoje. (...) João Regal disse que o quiosque estava muito envelhecido. Aproveitámos elementos do original, como a cúpula, mas a base teve de ser refeita." "No trabalho de restauro foi substituída a parte inferior, que estava em tijolo, e descobriu-se que a cúpula é feita em tabuinha como as cúpulas do Campo Pequeno (Praça de Touros)", adiantou Catarina à Visão.

Pode acompanhar a viagem do quiosque até ao Camões no álbum de fotografias do Facebook.


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