Exposição fotográfica, workshops, apresentações, leituras e passeios por Lisboa com um grupo de investigadores e artistas visuais reunidos em Lisboa. Em torno da memória, do lugar e da fotografia. Porque o passado é um bom sítio para se começar a construir o futuro.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Pela sociabilidade
"Elemento fundamental de sociabilidade para uma cultura urbana". O arquitecto Nuno Teotónio Pereira escrevia assim sobre a natureza dos "Cafés, Pastelarias & Snacks" lisboetas em 1996. E a actualidade das suas palavras continua a impressionar.
“O recente alarme, a que a Imprensa felizmente tem dado eco, à volta das obras de adulteração do espaço da Mexicana, notável café-pastelaria dos anos 50 projectado pelos arquitectos Jorge Chaves e Frederico Sant’Ana, tem vindo chamar a atenção para a crescente descaracterização ou mesmo desaparecimento deste tipo de equipamentos tão importante para a vida na cidade. De facto, os cafés de Lisboa têm sido (ou foram até há anos) um elemento fundamental de sociabilidade para uma cultura urbana. (…)
O que está na base da qualidade destes espaços foi o facto de terem sido desenhados por arquitectos que puseram na concretização dos projectos o seu saber e a sua imaginação criadora. São (ou foram) locais onde a dignidade devida ao espaço público ficou devidamente salvaguardada.
Infelizmente não é assim hoje: os arquitectos foram ignorados na encomenda da esmagadora maioria das actuais cafeteiras que por ali proliferam, e de que uma confrangedora vulgaridade é o traço comum. Excepções a esta mediocridade são, por exemplo, o Alcântara Café e a Real Fábrica (das Sedas), esta ali à beira do Rato, da autoria de Reina Costa e Aço Lagartinho. É por isso que temos que defender a integridade dos cafés e snacks que ainda restam - como é o caso da Mexicana. Mas mais do que isso: bem podia o Município inventar legislação que impedisse os que até agora se salvaram da má sorte que teve a maior parte dos que foram lembrados nesta resenha. Tal poderia ser feito estabelecendo uma classificação de protecção para os mais notáveis destes exemplares, que do ponto de vista sócio-cultural são uma marca de qualidade no desordenado espaço público da capital.”
O que está na base da qualidade destes espaços foi o facto de terem sido desenhados por arquitectos que puseram na concretização dos projectos o seu saber e a sua imaginação criadora. São (ou foram) locais onde a dignidade devida ao espaço público ficou devidamente salvaguardada.
Infelizmente não é assim hoje: os arquitectos foram ignorados na encomenda da esmagadora maioria das actuais cafeteiras que por ali proliferam, e de que uma confrangedora vulgaridade é o traço comum. Excepções a esta mediocridade são, por exemplo, o Alcântara Café e a Real Fábrica (das Sedas), esta ali à beira do Rato, da autoria de Reina Costa e Aço Lagartinho. É por isso que temos que defender a integridade dos cafés e snacks que ainda restam - como é o caso da Mexicana. Mas mais do que isso: bem podia o Município inventar legislação que impedisse os que até agora se salvaram da má sorte que teve a maior parte dos que foram lembrados nesta resenha. Tal poderia ser feito estabelecendo uma classificação de protecção para os mais notáveis destes exemplares, que do ponto de vista sócio-cultural são uma marca de qualidade no desordenado espaço público da capital.”
Nuno Teotónio Pereira
Público, 1996
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Prateleiras e prateleiras deles!
A bloguer Thais Garrote deliciou-se a descobrir os nossos xaropes de refresco nas prateleiras da loja A Vida Portuguesa do Intendente. E sim, há "até de chá verde!"
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Rima com animação
Venha daí brindar ao fim-de-semana! O Licor Beirão está disponível em todos os nossos (e já são cinco!) quiosques:
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Bayardemos
Dói-lhe a garganta? Gostava de se livrar dessa tosse invernal de uma vez por todas? Qualquer que seja o efeito secundário do Inverno sobre si, temos sempre à mão esse velho companheiro das estações frias e chuvosas: Dr. Bayard.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Dos palcos da vizinhança
Uma das melhores coisas que "As Mil e uma Noites" de Miguel Gomes deram ao mundo foi a revelação de uma portentosa actriz. Crista Alfaiate está agora no palco do Teatro da Politécnica, ao lado do "valor seguro" (como sói dizer-se) que é Ivo Canelas, até dia 13 de Fevereiro. No "Quarteto" de Heiner Müller encenado por Jorge Silva Melo, que nós queremos ver.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Oh peixeira linda!
Entre o tradicional e o moderno, é verdade que o nosso coração se divide, mas como não torcer pela alegria da vizinhança?! E viva a Peixaria Centenária da Praça das Flores!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Participar na Misericórdia
O seu voto conta! Porque acreditamos que uma cidadania activa começa na rua de cada um. Saiba mais aqui.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Das fotos da clientela
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Enamorados outra vez
Aproxima-se mais um "Enamorados por Lisboa", o dia em que, à boleia de São Valentim, o amor está mesmo no ar, pela cidade inteira. Digam-nos lá: este ano o que é que gostavam de ver acontecer nos quiosques que até um "speed dating" já vos deram?
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Diário de Lisboa
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Avinhe-se!
O povo é sábio até por demais e vem recomendando desde tempos antigos: "abafe-se, abife-se e avinhe-se!" A dizer que quando as defesas são submetidas a chuvas e frio como os dos últimos dias, o melhor mesmo a fazer é agasalharmo-nos bem, comer um belo bife e beber um bom vinho. Se for quente como o dos quiosques, melhor ainda. E em último caso, há muito pouca coisa que o nosso grogue não cure!
quarta-feira, 6 de janeiro de 2016
Adoremos
Onde está Wally? Er... perdão... Baltazar? Vale a pena descobrir, neste Dia de Reis, na Adoração dos Magos pintada por Domingos Sequeira.
Um dos grandes artistas portugueses do século XIX, que o Museu de Arte Antiga nos ajuda agora a redescobrir: Domingos Sequeira.
Um dos grandes artistas portugueses do século XIX, que o Museu de Arte Antiga nos ajuda agora a redescobrir: Domingos Sequeira.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
segunda-feira, 4 de janeiro de 2016
Rendas com história
O Quiosque de Refresco subscreve esta petição que pede uma alteração à lei das rendas para proteger as lojas históricas da capital. Pode encontrá-la impressa em cada um dos nossos balcões ou contribuir com a sua assinatura online. Por favor, partilhe e divulgue! Pelas lojas com história, que tanto fazem pelo charme e pela originalidade de Lisboa.
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